22/01/2014

Ser ou Parecer?

Quando passas mais tempo preocupado(a) com a vida alheia do que com tua;
Quando dás mais valor aquilo que os "amigos" te dizem, sem ouvir quem se preocupa verdadeiramente contigo;
Quando não consegues distinguir amigos de desconhecidos;
Quando te encantas por pessoas ou situações que te colocam numa situação frágil;
Quando valorizas sobretudo, bens materiais em detrimento de valores, respeito e honra;
Quando andas na onda dos outros e não na tua;
Quando queres Parecer aquilo que não és, 
Sofres e fazes sofrer quem te conhece de algibeira. Acorda e a abre a pestana. O mundo está a tua espera e ainda nem deste por isto.

17/01/2014

Entre outras coisas...


...coincidência é gostar de aviões desde a infância e ter um marido piloto.
Tive a oportunidade de conhecer os aviões Epsilon TB30, na versão original, quando chegaram em Portugal já lá vão uns valentes 25 anos, se não estou em erro.
Naquela altura eu tinha a possibilidade de ver algumas das manobras desta máquina voadora, da janela da casa onde eu vivia. 
Uns são videntes e, outros como no meu caso, conhecem os aviões pelo barulho que fazem. As vezes me engano (e os videntes também) mas regra geral, bate a bota com a perdigota.

13/01/2014

2012 - O regresso ao Brasil

Tenho uma enorme facilidade para memorizar datas de aniversário, situações e momentos que marcaram a minha vida. Como não consigo carregar num botão e escolher o modo de memória selectiva,  sou muitas vezes confrontada com algumas memórias que deviam ter caído no esquecimento. Limito-me a tentar varrer as memórias indesejáveis para a gaveta de onde não deviam ter saído.
Esta cena da memória tem as suas vantagens pois, lembro-me das datas de aniversário de muitas pessoas (inclusive aquelas que não vejo há muito tempo). Funciona como um "app" que está sempre em funcionamento dentro desta carola.
Hoje lembrei-me da viagem que estava a fazer há dois anos atrás. Neste preciso momento, em 2012, eu estava a sobrevoar o oceano, já tinha visto o sol nascer em Paris e bebido um flute de champanhe à caminho do Rio de Janeiro. 
No aeroporto do Rio, enquanto esperava a minha irmã e meu cunhado que estavam a chegar de Itália para irmos juntos para Brasília, tive várias lembranças de muitas férias de verão, do meu tempo de criança, naquela que é considerada a cidade maravilhosa.
E a vida é mesmo assim...já se passaram dois anos. Sniff!

10/01/2014

Mamografia desajeitada

A última vez que fui fazer este exame, estava tão nervosa como sempre estou nas mamografias. É a aquela sensação de que antes de entrar na sala está tudo bem e no momento seguinte, o mundo pode desabar. Angústias à parte, a experiência foi algo do outro mundo.
Depois de estar hora e meia na sala de espera em que única televisão existente, estava a passar o cortejo fúnebre do Eusébio, ainda tive de ouvir as conversas ao telemóvel de uma suposta "tia de Cascais" que falava como se estivesse em sua casa. Haja paciência e, naquele dia, eu tenha de manter a calma. As tantas, quando me preparava para ir ao balcão perguntar a razão do atraso, eis que aparece uma técnica de pasta na mão e, sem erro de fonética, chama o meu nome. Ufa, depois de tanto tempo à espera, ouvir o meu nome ser chamado como deve ser, parecia um bom presságio e música para os meus ouvidos. Indicou-me o quarto (cubículo claustrofóbico), disse para me despir completamente da cintura para cima, colocar a bata descartável e entrar de seguida na sala de exame. antes de sair pediu-me os exames de anos anteriores, alertou-me para não esquecer de trancar a porta e levar a chave comigo. Enquanto o exame durasse, aquele cubículo ia ser só meu. 
Entro na sala para iniciar o exame e a técnica pede-me para despir a bata e me aproximar da máquina de mamografia. Antes da dar início ao exame ela pede-me para vestir novamente a bata e voltar para o meu cubículo claustrofóbico. Tenho de aguardar fechada naquele espaço diminuto, uma nova oportunidade.
Passados dois ou três minutos, regressa ao cubículo e chama-me para finalmente dar início ao exame.
Começa o filme que não resisto em partilhar:
Diz-me a técnica:
- Primeiro vamos fazer frontal
Agarra-me literalmente na mama direita, escarrapacha com ela naquela base fria e dá início as indicações pormenorizadas para a mamografia ficar na perfeição. 
- Agora vai olhar para cima...coloque as mãos nesta posição...arraste os pés até chegar aqui...descontrai...assim está bem.
Entretanto, dá início à espalmação da mamoca, como todas as mulheres que já fizeram este exame sabem. Depois de bem espalmadinha ela diz-me:
- Agora segura a outra mama e puxa-a assim para o outro lado. 
Do nada e sem aviso prévio, sai a correr para aquela área onde se aperta o botão da "fotografia" e enquanto corria disse simplesmente: 
- não respira. 
Poças, não sei se estão a ver o filme. Eu fiquei quase roxa e o tempo passou a ser uma eternidade. Finalmente aquela alminha disse:
- Pode respirar
Daí para frente, fiquei mais atenta ao momento certo para poder ou não respirar.
A melhor parte deste filme foi fazer as laterais. Dos dois lados a situação foi exactamente igual. Fui posicionada com todos os pormenores possíveis mas a coisa não devia estar a correr muito bem. A técnica estava sempre a me dizer a mesma coisa: 
- descontrai coloca aqui a mão em cima e chega o quadril mais para trás...assim tá ver, pernas para à frente e quadris para trás. 
Como a coisa estava muito difícil ela perguntou a razão de eu não conseguir descontrair; então, eu não resisti e tive de responder: 
- Das duas uma, ou faço o exame assim, ou então descontraio e caio literalmente ao chão. 
- Cai? Respondeu-me ela. 
- Sim caio. Não sei se reparou, mas para além da posição que me encontro, ter a mama espalmada até dizer chega e não poder respirar, não me dá outra hipótese senão ir parar ao chão.
A última coisa que ouvi enquanto ela corria para tirar a "foto" foi...
- não respira.....................pode respirar.

09/01/2014

Parabéns Pai


Mesmo à distância, continuo a falar mentalmente consigo todos os dias. Não são raras as ocasiões em que me lembro de todos os seus conselhos e ensinamentos. 
Eu até podia gravar um vídeo a cantar esta música maravilhosa como uma homenagem no seu aniversário contudo, eu ia estragar a magia do momento. Sendo assim, deixo o meu presente na versão super emocionada do Roberto Carlos com o Michel Teló.

Esses seus cabelos brancos, bonitos
Esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas num grito
Me ensinando tanto do mundo
E esses passos lentos de agora
Caminhando sempre comigo
Já correram tanto na vida
Meu querido, meu velho, meu amigo

Sua vida cheia de histórias

E essas rugas marcadas pelo tempo
Lembranças de antigas vitórias
Ou lágrimas choradas ao vento
Sua voz macia me acalma
E me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo

Seu passado vive presente

Nas experiências contidas
Nesse coração consciente
Da beleza das coisas da vida
Seu sorriso franco me anima
Seu conselho certo me ensina
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo

Eu já lhe falei de tudo

Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo

02/01/2014

Aterragem em Frankfurt | Destino final: Istambul


Depois da descolagem em Lisboa, chegou o momento mais estressante para mim em qualquer viagem de avião.

Alterações do código da estrada, onde andas?

Está a ser altamente divulgado na comunicação social, as alterações ao código de estrada que entrou em vigor ontem.
Fiz uma pesquisa na internet e não consigo encontrar nenhum documento elucidativo das referidas alterações, nem mesmo no site da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Todas as notícias encontradas referem única e exclusivamente à circulação nas rotundas e à taxa de álcool no sangue...e as outras alterações, onde estão?
Alguém me pode ajudar?

Descolagem de Lisboa | Destino final: Istambul




Uma perspectiva completamente diferente do habitual. A emoção é tanta que nem consigo explicar e, para completar o panorama, a visão do estádio de Alvalade via aérea é simplesmente magnífica!

01/01/2014

Olha o avião

Enquanto a maior parte dos mortais dormia, fui brindada com um Bom Dia muito especial.
A imagem está tremida porque no meio da atrapalhação, eu não conseguia decidir se gravava ou se acenava ao meu amor.